PVH,

Rondônia insere outros estados amazônicos em plataforma online de vendas de produtos florestais e do campo
Castanha do Brasil: chance de boas vendas no comércio online a partir de Rondônia

Publicado 15/09/2020
Atualizado 15/09/2020
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A agenda de bioeconomia na Amazônia Brasileira está mais rica e Rondônia já é exemplo de organização de vitrine online para outros estados brasileiros, via AmazoniaAtiva*, um sistema de venda online de produtos nativos.

ousada ação governamental, via Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), vem sendo adotada a cada mês pelos estados que também possuem semelhante produção.

Em 2018, Rondônia foi a pioneira nessa modalidade que engloba produtos da agricultura familiar, povos extrativistas, indígenas, pequenos e médios empreendedores, e quilombolas. Em 2020, todos os estados da Amazônia Legal participarão do projeto.

A bioeconomia para a Amazônia é entendida como um dos vetores-chave para o desenvolvimento socioeconômico da região, intrinsecamente ligado à redução das pressões de desmatamento.

Por essa razão, conforme a coordenadora do projeto na BV Rio, Luíza Montoya Raniero, Rondônia e os demais estados amazônicos investirão mais nessa pauta, buscando parcerias multi-atores, fomentando inovação e pesquisa e, principalmente, valorizando a biodiversidade, a floresta em pé e as pessoas que nela vivem.

O projeto do governo estadual, envolvendo a Sedam, prospera desde outubro de 2018, lembra a coordenadora.

“A curto e a médio prazos esperamos agregar mais lojas e expandir para além de uma vitrine, como plataforma do e-commerce”, prevê Luíza Montoya.

A BV Rio é parceira técnica, juntamente com outras instituições: Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Ecoporé, Kanindé Etnoambiental, Pacto das Águas e Centro de Estudos de Conservação do Meio Ambiente Rio Terra.

No dia 23 de outubro de 2019, Porto Velho foi sede do seminário REED+ Oportunidades para Rondônia e Amazônia, no âmbito do projeto Governança Climática para Rondônia.

Foi nesse seminário que o governo estadual e suas parceiras organizações não-governamentais compreenderam melhor a oportunidade de Rondônia obter créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões.

São certificados emitidos para pessoas ou empresas que reduziram a sua emissão de gases causadores do efeito estufa além da meta determinada, ou retiraram carbono (CO²) da atmosfera. Uma tonelada de CO² corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado com quem precisa compensar as emissões que não consegue reduzir.

O QUE TEM NA VITRINE 

  • Açaí
  • Óleo de babaçu
  • Castanha do Brasil certificada
  • Cosméticos naturais
  • Chocolates com cacau agreocológico
  • Palmito produzido em SAF (Sistema Agroflorestal)
  • Premiados cafés da Amazônia, entre outros produtos

*Financiado pela Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad), o AmazôniaAtiva https://www.amazoniativa.com/home é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e viabilizado pela Força Tarefa de Governadores pelo Clima, (GCF tas force, em inglês), da qual Rondônia faz parte desde 2015.